Todos os dias na hora de tomar banho, escovar os cabelos ou até mesmo o simples ato de passar a mão nos cabelos é aquela tortura! Quem sofre de queda de cabelo conhece muito bem esse problema diário. Problema que atinge milhares de mulheres mundialmente e pode ter diversas causas, desde produtos usados de forma inadequada, até má alimentação. Mas todos os casos possuem um tratamento, que pode ser feito em casa ou dependendo da gravidade fazer um acompanhamento médico.

A queda de cabelo pode ter causas diversas como: uso de medicações e de químicas, estresse, depressão, má alimentação, baixo consumo de água e até doenças sistêmicas. Apesar do cabelo ser formado por uma proteína chamada queratina, ele não é separado do sistema como um todo, cabelos saudáveis dependem de uma saúde equilibrada, tanto física como mental e a queda pode ser classificada em duas classes; cicatriciais e não cicatriciais, sendo esta a mais recorrente.

A classe cicatricial implica na destruição permanente dos folículos e causa perda capilar que não pode ser revertida. É causada em níveis primário e secundário; se primária, constitui que os folículos capilares sofreram uma reação inflamatória destrutiva, e caso secundária, significa que o folículo não foi atacado, mas sim, que outros problemas ocorreram, como queimaduras, radiação ou tumores. Já a classe não cicatricial, é aquela na qual o cabelo apenas cai, ela não apresenta sinais inflamatórios ou atrofia dos tecidos. Esse tipo de condição pode ser causado por alguns fatores, sendo os mais comuns, eflúvio telógeno - que causa apenas a queda e pode ser causada por vários motivos como doenças de hipotireoidismo, quadros pós-cirúrgicos, pós-infecções, por influência de medicamentos, tabagismo e até mesmo por estresse, que causa aumentos nos níveis de cortisol no sangue e potencializam a queda de cabelo e, alopecia androgenética - que causa falhas permanentes, como a calvície e este tipo de queda de cabelo inicia-se durante a adolescência, mas costuma ser notada a partir dos 40 ou 50 anos de idade. Apesar de ser causada por questões genéticas, alguns fatores ajudam a agravar o problema, como a menopausa e o uso de suplementação de hormônios masculinos.

Nesta condição ocorre uma maior ativação da enzima 5-alfa-redutase, responsável pela conversão de testosterona em DHT, e portanto, ocorre mais afinamento dos fios e consequentemente a queda de cabelo. O tratamento pode envolver estimulantes do crescimento dos fios e bloqueadores hormonais. O objetivo do tratamento é parar o processo e recuperar parte da perda.

Para cada tipo de queda existem tratamentos específicos, os mais comuns são:

Microagulhamento - procedimento médico, feito pelo dermatologista, que usa um aparelho chamado roller, que consiste em um rolo de polietileno cravejado de agulhas que variam em número, tamanho e formato e tem o objetivo de criar orifícios na região do couro cabeludo.

Carboxiterapia capilar - técnica médica que utiliza aplicação injetável de gás carbônico medicinal no couro cabeludo, com intuito de aumentar a irrigação sanguínea na raiz dos fios e estimular os folículos capilares.

Fisioterapia dermatofuncional - tipo de tratamento que pode atuar tanto na precaução quanto no tratamento para a queda de cabelo, nela são usados cosméticos e técnicas manuais para estimular a saúde dos cabelos e do couro cabeludo.

Óleo de rícino - nos casos de queda por eflúvio telógeno, o óleo de rícino pode ser mais benéfico, precisamente porque ele estimula que os fios retornem a fase anágena, ou seja, de crescimento dos fios.

Menta Terapia - O mentol é usado para amenizar a queda de cabelo, estimular o crescimento do fio e diminuir o excesso de sebo do couro cabeludo. O método envolve uma esfoliação do couro cabeludo, uma lavagem com xampu e a aplicação da máscara de menta.

Alimentação – Uma alimentação balanceada, rica em frutas, legumes e verduras e consumo de água de no mínimo 2 litros por dia reflete não apenas na saúde corporal, mas também na saúde dos fios. Para cabelos saudáveis o ideal é o consumo de 2 porções de frutas e 3 porções de legumes e verduras por dia.